Vontades...

Beeeem assim hoje!!!

Num dia chuvoso e enjoado,  como hoje, eu provavelmente escreveria com um "ranso" beeeem peculiar...

Ocorre que, na verdade, me sinto tomada por uma onda agradável e até meio boba, que me motiva a escrever de maneira preculiar!!!

Voltando pra casa não pensava em nada muito específico. Foi aí que tocou All Star do Nando Reis, assim, de sopetão na rádio, sem que eu pudesse me preparar (sim, porque eu PRECISO me preparar para ouvi-la)...

Com isso, fui tomada por uma onda boa, de bem estar e de satisfação, fazendo com que meus pensamento se direcionassem pras coisas que eu mais amo...

Será que estou apaixonada?? Boba??

Melhor nem saber...

Por hora, fico com essa sensação gostosa e tranquila que as músicas complementaram!!!!

Era isso!

Hasta!

Homenagem..

Muito bem, já que eu não posso expressar tudo (mais tudo mesmo) que eu estou sentindo, decidi por escrever!!! Até porque, sei que as pessoas que chegarem a ler isto, compreenderão minha dor e minhas mais sinceras homenagens...

No fim das contas, acho que esta é uma maneira elegante de gritar e expressar minha raiva...

Talvez eu não tenha perdido um grande amor, mas foi bem perto disso. Um amigo e professor ao qual, mesmo longe, sempre respeitei e admirei...A pessoa que me ensinou muito sobre a vida e sobre viver, sobre educação e dedicação, além de generosidade e respeito pelas pessoas.

No fim das contas, por orgulho e por teimosia, acabei por não dizer a ele o quanto eu era grata pelos momentos que vivemos, pelos lugares que conheci e por tudo aqui que juntos, como amigos ou não, conseguimos viver...

Sendo assim, preciso dizer que não acredito, que não me conformo e que não queria ter passado na Bento naquele horário... pois não era essa a imagem que eu gostaria de ter na cabeça, seguramente...

Mas, Dé, ond estiver, saiba que dói muito, mesmo, não ter dito pessoalmente que nossa amizade ainda existia e que, graças a ela, aprendi que as coisas tem valor pelo tempo que duram e não pela dor do fim...

Não tenhamos mais medo de viver...

Era isso...

[LUTO]

Quedas...

Nos últimos dias, muitas questões relativas ao que sou tem voltado ( como sempre), mas de uma maneira bem peculiar. No fim do penúltimo semestre da faculdade, passei a me reparar de uma maneira mais crítica, buscando avaliar como tem sido meu crescimento!

Assim, talvez tenha encontrado algumas repostas importantes nesse processo...

Considero que parte de mim está satisfeita com a dor, a melancolia e a depressão. Sim, parece cruel eu sei, mas passei a considerar esta hipótese ao ouvir a frase "eu sei lidar melhor com a rejeição" brilhantemente proferida por Emma Thompson em Tinha que ser você. Os clichês do filme são bastante conhecidos: erros, recomeços, oportunidades, destino...

Estes temas, comumente discutidos em filmes pouco comerciais, tratam das boas e velhas quedas que temos no decorrer de nossas existências. Isto porque, passamos muito tempo nos questionando se os caminhos que escolhemos são os melhores, o que poderia ter sido diferente, como seria uma outra vida, e blá  blá blá!

Pois bem. Agora, há pouco menos de seis meses de aula, há pouco mais de sete meses da formatura, começo a repensar as novas "quedas" que virão. Já passei por tantas até aqui que em algum momento passo a pensar como diz o poeta "já sei como vou cair...".

E em meio a tanto clichês, que voltam e voltam, me encontro em poucas palavras, em meio a estas escritas que me aliviam e confortam...

Me rendi ao sistema...

Sim, pelo menos neste momento, me considero rendida ao que venho chamando de estado permanente de acomodação. Considerando isto como um "quase pleonasmo", inicio dizendo que nada tem a ver com as minhas crenças sobre educação ou algo próximo disso...

Me refiro aqui na acomodação emocional e social que estou. a sensação que tenho é de que cansei de querer que todo mundo veja aquilo que está bem nítido e, por questões diversas, ninguém quer ver...

Escolhi, então, não ver também e, melhor, não sofrer com isso...

Claro que, em muitos momentos, eu mordo os lábios e fecho com força a boca para não dizer aquilo que habitualmente diria...

Só que eu cheguei no limite da minha indignação... cansei de sofrer porque as pessoas isso, ou as pessoas aquilo...

Assim, quero mais aquilo que já queria e, ainda, tenho tempo para querer o que não tinha espaço...

Sigo acreditando na coerência, no bom senso, na justiça e na identidade de cada pessoa. Apenas passei, de uns tempos pra cá, a fazer isso por mim e por aqueles que amo e não mais por todos...

Ainda quero um mundo melhor e, espero, vê-lo ainda nessa vida. Mas neste momento, vou começar com metas mais modesta e sem tantas expectativas...

Era isso...

Coisas que se aprende...

Em meio a mais uma "viagem" de ônibus, dentre as três ou nove que faço, me peguei filosofando a mesma coisa, pela segunda vez: O que faz com que a gente não esqueça as coisas???

Sendo uma futura Pedagoga, tentei alinhavar aquilo que sentia com o que tenho estudado e praticado...

Primeiro a contextualização:

Estava eu ouvindo Legião Urbana, mais precisamente Faroeste Caboclo, e em meio a tantas emoções que esta música esperta na minha alma, me dei conta de que precisava escrever sobre, materializar essas coisas ou pelo menos as que assim são possíveis...

Lembrei, primeiro, do exato momento em que passei a ouvir e gostar de Legião... eu devia ter uns dez anos, ou nove, sei lá. Em uma acampamento, onde eu era a única criança (mais meu irmão), um cara me mostrou em uma fita, Faroeste Caboclo e Eduardo e Mônica. Até hoje, me lembro de como, onde estava e, ainda, o carinha, nossa eu nunca esqueci do carinha que me apresentou uma das minhas referências musicais.

Então, por que será que não esqueci? O que faz com que eu me esqueça compromissos, coisas relativamente "importantes", e não momentos como esse?

Nesse ponto, passei a relacionar com a Educação. A tal aprendizagem significativa é isso. Alguém me mostrou algo, num contexto, de uma maneira que eu nunca esqueci...

Isso se tornou parte da minha vida, de tal forma que me arrepio e me emociono até hoje, quinze anos depois...

Todas as referências que tenho, artística e culturalmente falando, foram fundamentais para que eu tivesse sensibilidade, me tornasse flexível, me interessasse por ouvir os outros e tantas outras coisas boas que eu sei que tenho hoje, adulta que sou... 

Mãe, ainda, me tornei mais ainda preocupada com que minha filha tivesse boas referências...

GENTE, como é importante então ser professora!!!

É possível imaginar a infinidade de coisas boas que podemos mostrar paria nossos alunos e alunas??? Em qualquer idade, independente da classe social, se é rede pública ou privada, temos a oportunidade de educar, de apresentar coisas que talvez mais ninguém vai lembrar de mostrar...

Que coisa não é????

Quero ser "aquele carinha" pra alguém...

Espero viver e trabalhar para um dia, em algum lugar desse mundo, alguém veja algum filme, ouça uma música, leia uma poesia, ou qualquer coisa e pense "poxa, a JAmile que me mostrou isso... e eu nunca esqueci"

Que assim seja...

Era isso

Re-Agindo...

Nos últimos tempos tenho ouvido muito, de várias pessoas, que devemos repensar nossas atitudes e hábitos, para melhorar o planeta e blá blá blá…
Mas tentando ver um pouco além deste discurso ambientalista, me pergunto se estes apelos seriam mais eficazes se trouxessem outro slogan: "re-agindo". Este neologismo que criei por hora, baseia-se no fato de que necessitamos mesmo de novas práticas, pautadas em novas idéias é verdade, mas precisamos sair da simples teoria para a prática…
Todo esse meu "palavreado" é para expressar o quanto tenho andado infeliz comigo em alguns muitos aspectos da minha vida!!! Isso porque (conclusão minha) tenho repensado muito mas pouco praticado.
Novas práticas, taí!!! tenho que adotar novas práticas, não só na minha graduação/vida profissional, mas também no meu dia-a-dia, nas pequenas coisas!!!
Exercício do mês: re-agir!!!
Era isso!!!

Ps: Editado de um blog que estou excluindo...

Saudade de mim!!!

Nossa, blog jogado mesmo...

Pudera... adotei o bom e velho caderninho e, por fim, acabei me acalmando...
Nos últimos meses, muito de mim faz parte de algo bem distante do chão, quase como um sopro suave...
Fiz parte de dualidades:
Acreditei e desacreditei,
vi e revi,
aceitei e recusei,
chorei e sorri,
sonhei e acordei...
Talvez pudesse enumerar tantas outros pares de sentimentos, mas me dou por satisfeita até aqui...
Mais o que mais tem me movimentado é: Mãe ou Mulher???
Era isso...
Fui...